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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Light Em Up:O hino do Fall Out Boy


 Será que vamos escutar “Light ‘Em Up” em todos eventos esportivos pelo resto da eternidade?


A banda de pop rock terá coroado seu retorno com apresentações tanto no jogo das estrelas da NBA em 2013 quanto no intervalo do Pro Bowl de 2014. O baixista e compositor Pete Wentz, ex-jogador de futebol no colégio de New Trier (em Illinois), que diz que The Super Bowl Shuffle (rap composto em homenagem ao Chicago Bears, que foi campeão do Super Bowl em 1985) “foi provavelmente a primeira música da minha vida que eu soube a letra na íntegra”, explica como integrar músicas com esportes, especialmente durante a campanha do time de hóquei Chicago Blackhawks até o campeonato no ano passado, ajudou a transformar “My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up)” no maior hino de arenas do ano passado. Wentz ficou particularmente empolgado:
Quando “Light Em Up” estava sendo escrita, sentimos que poderia ser uma canção para esportes. Havíamos tentado fazer isso antes, mas as músicas acabaram nem entrando nos álbuns. Tem que ser algo bem mais orgânico, porque as pessoas conseguem sentir quando é falso. De qualquer forma, você está sempre tentando compor grandes canções, e elas acabam se tornando hinos de esportes por elas próprias.
Há 10 anos, gêneros musicais estavam tão embutidos que as pessoas diriam, “você não pode fazer um remix com 2 Chainz em um evento da NBA”. Mas esportes agora são únicos, no sentido de que gêneros musicais são menos importantes. Os jogadores e o público gostam de rock, hip-hop, pop, um pouco de tudo. Nos sabíamos que tínhamos algo especial com “Light ‘Em Up”, porque nossos amigos do rock disseram que soava como hip-hop e nossos amigos do hip-hop disseram que soava bem pesado.
Muitas pessoas pensam que a música já era. O modelo antigo de como as coisas eram feitas já era. Mas, a música está mais presente na vida das pessoas agora do que nunca antes. Elas associam momentos de suas vidas com músicas específicas. Então, integrar sua música com uma textura de uma experiência maior, como um evento esportivo, é importante. Empire State Of Mind e Jay Z e o New York Yankees estão na história, para sempre. A música e a experiência se entrelaçam. Isso é poderoso.


Então, quando conversamos com a NBA sobre nossa primeira grande aparição na televisão com “Light ‘Em Up”, foi algo muito grande. A música ainda não tinha se tornado algo que bandas marciais de colégio tocavam ou que as pessoas cantavam no Walmart às 3 da manhã. E lá estava eu olhando o público e vendo Drake e Kobe Bryant. Mais tarde, eu sentei ao lado dos familiares de Bill Russell e tive uma conversa divertida e interessante. Acho que nenhum deles sabia quem nós somos, mas foi legal e fez eu me sentir humilde por ser parte disso.
Depois do jogo das estrelas, a música começou a tocar em estádios, especialmente aqui em Chicago durante os playoffs. Não há nada que se compare a ouvir a sua música em um estádio, especialmente durante um momento emocionante da partida. É diferente de ouvi-la no rádio pela primeira vez. É um arrepio completamente diferente. As pessoas cantam a parte do whoa-ohh e é muito mais primitivo, muito mais fanático, mais alto e maior. Você ergue a cabeça quando colocam essa música no telão e as pessoas da sua cidade natal a cantam.
Isso tudo culminou para nós no Riot Fest em Setembro. Um show na nossa cidade natal com 40 mil pessoas e a Stanley Cup (nome do troféu do time campeão do hóquei) aparece no palco? E nós ajudamos em parte com essa conquista? Insano. Estamos no meio de um novo modelo da mistura de esportes com música e muito disso ainda é um território não explorado anteriormente. Quando funciona, leva ambos os lados para um nível muito superior.
A ideia é sempre fazer coisas interessantes e que sejam novas. O próximo campeonato de enterradas da NBA? Eu quero estar tocando nos ombros de alguém enquanto os jogadores estiverem enterrando.



Fonte:ESPN

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